Varginhenses evitam questões
relativas ao E.T
O assunto gera polêmica. Muitas vezes é até mesmo evitado
pelos varginhenses. O ‘Caso E.T de Varginha’ completou 19 anos na ultima
terça-feira (20) e uma parceria entre o Ecoetrix Parquescola e o Eclétikos Bar
realizou um debate sobre o ocorrido. Apesar de divulgado pela mídia local e por
redes sociais o evento não teve um grande publico. Após a exibição de um
documentário sobre o assunto um debate teve início. O ponto central foi analisar a relação da
população quanto ao tema que tornou Varginha conhecida mundialmente: A suposta
aparição de seres extraterrestres.
Evento que marcou aniversário do 'Caso Varginha' começou as 19h |
Voz do povo
Nos dias que
precederam a data que marcou o aniversário de 19 anos do ‘Caso Varginha’, como
ficou conhecido ouvimos algumas pessoas que moram ou passaram parte de sua vida
cidade. A questão exposta é: Independente do que realmente aconteceu qual a
relação dos moradores de Varginha com o caso?
Varginhenses não tocam muito no assunto |
A publicitária Lilia Maria Carvalho mora em Varginha há
quatro anos e como ela mesma classifica é “descrente nesta história”. Quando
perguntada sobre como observa a relação dos varginhenses com o caso ela revela
que por não acreditar, “converso pouco sobre isso com as pessoas, mas a maioria
não diz acreditar ou não no E.T, e sim que a cidade não soube explorar o
potencial turístico, já que o caso é reconhecido internacionalmente.” Lilia
acredita que o incidente é muito valorizado, “em vista de pessoas que realmente
merecem atenção. Falo que sou de Campanha, terra de Vital Brasil, e ninguém
sabe quem ele é. Mas se falo moro em Varginha, logo perguntam: ‘Foi lá que
apareceu o ET?’", comenta.
Artista Katia Milani produziu peças para decorar o local |
Já o jornalista Saulo Penaforte que morou em Varginha
durante seis anos classifica o episódio como, “um fato emblemático. Até hoje
intriga estudiosos e a população em geral. A verdade é que existem depoimentos
controversos de várias fontes, tanto de profissionais que tiveram acesso a
informações sigilosas quanto das pessoas que presenciaram a suposta aparição.”
Saulo revela que ao citar que “a cidade faz como parte da minha trajetória.
Onde quer que eu esteja, todos perguntam sobre o assunto, imediatamente.”, se
diverte. O jornalista acredita que o modo como o fato foi explorado incomoda
algumas pessoas, “Alguns entendem que o caso não foi explorado de forma
adequada do ponto de vista turístico e econômico. Isso incomoda muita gente.”,
encerra.
Documentário exibido esquentou o debate |
Diferente de Lilia ou Saulo o professor Rafael Mendes é
curto ao responder a questão, “gosto do assunto, mas apesar da grande
repercussão que o caso teve como não tenho acesso a evidências que comprovem ou
pelo menos apontem uma direção quanto a sua veracidade eu não levo muito sério.”,
resume. Já a pedagoga Izabel Cristina que também mora em Varginha percebe que
as pessoas, “sentem dificuldades de falar sobre o assunto, preferem optar pelo
fato de ter sido apenas um boato o que é natural, pois o assunto é polêmico e que
requer um pouco de abertura de consciência. Sobre a aparição em Varginha não
posso afirmar, mas com relação a minha crença acredito sim em vida
extraterrestre. “, opina.
A coordenadora do Ecoetrix Marilaine Rabelo revela que
novos eventos relacionados ao tema podem ser organizados pelo Ecoetrix,
“independente ou não da crença sobre o ocorrido, em 2016 o ‘Caso Varginha’ vai
completar 20 anos. A intenção é aproveitar a apelo por ser uma data ‘redonda’ e
fazer um evento mais elaborado.”, finaliza.
Em 2016 o episódio completa 20 anos |
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